15.6.06

31. Quem ama acredita de Nicholas Sparks

Jeremy Marsh vive em Nova Iorque, é um jornalista científico que trabalha para a Scientific American. O seu talento especial para desmistificar fenómenos paranormais fraudulentos faz dele uma personalidade pública e conceituada...Agora,aí vai ele a caminho da Carolina do Norte,aonde alguém o chamou, da pequena localidade de Boone Creek, para esclarecer um fenómeno de luzes misteriosas que à noite têm sido vistas sobre um velho cemitério meio arruinado. Jeremy está convencido que lhe bastará apenas uma semana para desvendar o caso. Porém não espera que irá encantar-se com aquela pequena comunidade que o recebe calorosamente nem sobretudo com a bela e enigmática proprietária da única livraria ali existente.Ela disponibiliza-lhe gentilmente um gabinete onde este pode pesquisar documentos antigos.A apromixação é inevitável, mas ambos sofreram amargas desilusões no passado. Jeremy, que passou por um divórcio, e Lexie, que se deixou envolver em dois casos amorosos que a deixaram profundamente magoada, vão ter de se confrontar com escolhas arriscadas se quiserem ficar juntos. Lexie está fortemente enraizada na sua comunidade e, além disso, não quer abandonar Doris, a avó que a criou e por quem nutre um imenso carinho. Estará Jeremy disposto a deixar Nova Iorque para ficar com a sua amada? Será ele capaz de encontrar em si a fé em algo como um grande amor?

NOTA: É o livro mais fraquinho que já li deste autor.... e além disso, a tradução é muito "pobre" e apresenta erros a nível ortográficos e gramaticais. O resumo da contra-capa também não "resume" o livro de uma forma eficiente, por exemplo, a protagonista é a bibliotecária e não a dona de uma livraria (também apresenta erros a nível gramatical e ortográfico, que corrigi ao copiar para aqui).

10.6.06

30. O bosque dos pigmeus de Isabel Allende


Desta vez a aventura decorre em África, onde Nádia e Alexander acompanham a avó em mais uma expedição da International Geographic. Uma série de peripécias e os ciúmes de um elefante vão animar a semana que o grupo passa num safari. Mas o aparecimento de um padre espanhol vai alterar completamente os planos iniciais de terminar a reportagem e voltar para a capital, arrastando todo o grupo para um bosque misterioso habitado por pigmeus. Aí, e seguindo o rasto de dois missionários desaparecidos, instalam-se numa aldeia banta governada pelo rei Kosongo, pelo comandante Mbembelé e pelo bruxo Sombe, um triunvirato assustador, que escraviza os pigmeus e o seu própiro povo para enriquecer com o contrabando. Novamente o mundo mágico dos espíritos vem em socorro da Águia e do Jaguar, e de novo se vêem em confronto neste romance culturas, costumes e crenças, cuja diferença só é ultrapassada através da solidariedade e do respeito pelo outro.

O bosque dos pigmeus

9.6.06

29. O general de todas as estrelas foi-se embora sem ter bebido um trago de Havana Club de Tomás Vasques

Em 1992, nas ruas da Havana, vagueando por bares, daiquiris e boleros, Amadeu encontra casualmente Miguel, um jovem cubano que, entre runs e queixumes, lhe vende os originais de umas cartas de amor supostamente escritas na prisão pelo general Arnaldo Ochoa Sánchez, um herói da Revolução que comandara a intervenção militar em Angola e que, caído em desgraça, fora mandado fuzilar poucos meses antes da queda do Muro de Berlim. Empenhado em saber se as ditas cartas são verdadeiras, Amadeu reinventa então uma vertiginosa história de amor, que simultaneamente nos permite acompanhar personagens e aspectos da vida mais recente de Havana e de Cuba.

O general de todas as estrelas foi-se embora sem ter bebido um trago de Havana Club

7.6.06

The more I see of men the more I love my dog de Olivia Edward e Alex Hallett

Um livrinho engraçado com frases que argumentam o quanto os homens podem ser substituidos pelos cães... Simplesmente delicioso!

The More I See of Men the More I Love My Dog

1.6.06

28. 1984 de George Orwell

Onde começa e onde acaba a liberdade de cada homem? As vertiginosas conquistas da ciência, o quase inacreditável progresso material, verificado no decurso deste nosso século XX, coincide com uma real libertação e dignificação da pessoa humana? Ou erguem-se novos Senhores, novos deuses, cruéis e indeferentes, agora verdadeiramente sobre-humanos? Londres, ano de 1984. Uma nova sociedade em marcha: o reinado da Máquina, que tudo faz, tudo resolve e tudo prevê. O homem é dispensado de pensar. Tudo está programado. Tudo, menos a liberdade. Tudo está programado, menos a liberdade de pensar; o direito à diferença, à originalidade, à individualidade. Cada homem deve ser como todos os outros: nada mais do que uma das peças da gigantesca Máquina. Ousar o contrário significa desencadear um perigoso conflito. Que - inevitavelmente e ainda bem - se desencadeia, porque a morte da liberdade representa a morte do Espirito, a morte do Homem. George Orwell escreveu um romance inesquecível e de grande qualidade, que vale à maneira de aviso: "1984".