1.6.06

28. 1984 de George Orwell

Onde começa e onde acaba a liberdade de cada homem? As vertiginosas conquistas da ciência, o quase inacreditável progresso material, verificado no decurso deste nosso século XX, coincide com uma real libertação e dignificação da pessoa humana? Ou erguem-se novos Senhores, novos deuses, cruéis e indeferentes, agora verdadeiramente sobre-humanos? Londres, ano de 1984. Uma nova sociedade em marcha: o reinado da Máquina, que tudo faz, tudo resolve e tudo prevê. O homem é dispensado de pensar. Tudo está programado. Tudo, menos a liberdade. Tudo está programado, menos a liberdade de pensar; o direito à diferença, à originalidade, à individualidade. Cada homem deve ser como todos os outros: nada mais do que uma das peças da gigantesca Máquina. Ousar o contrário significa desencadear um perigoso conflito. Que - inevitavelmente e ainda bem - se desencadeia, porque a morte da liberdade representa a morte do Espirito, a morte do Homem. George Orwell escreveu um romance inesquecível e de grande qualidade, que vale à maneira de aviso: "1984".

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