18. Brida de Paulo Coelho
"- Quero aprender magia - disse a jovem.
O Mago olhou para ela. Jeans desbotados, t-shirt, e o ar de desafio que toda a pessoa tímida costuma usar quando não deve.
(...)
- O meu nome é Brida - continuou ela. - Desculpe não me ter apresentado. Esperei muito por este momento e estou mais ansiosa do que pensava.
- Para que quer aprender magia? - perguntou ele.
- Para responder a algumas perguntas da minha vida. Para conhecer os poderes ocultos.
E, talvez, para viajar no passado e no futuro.
Não era a primeira vez que alguém ia até ao bosque pedir-lhe isto. Existia uma época em que fora um mestre muito conhecido e respeitado pela tradição. Aceitara vários discipulos e acreditara que o mundo mudaria na medida em que ele pudesse mudar aqueles que o cercavam. Mas cometera um erro. E os mestres da tradição não podem cometer erros.
- Não acha que é muito jovem?
- Tenho vinte e um anos - disse Brida - Se quisesse agora aprender ballet, já seria considerada demasiado velha."
Brida
O Mago olhou para ela. Jeans desbotados, t-shirt, e o ar de desafio que toda a pessoa tímida costuma usar quando não deve.
(...)
- O meu nome é Brida - continuou ela. - Desculpe não me ter apresentado. Esperei muito por este momento e estou mais ansiosa do que pensava.
- Para que quer aprender magia? - perguntou ele.
- Para responder a algumas perguntas da minha vida. Para conhecer os poderes ocultos.
E, talvez, para viajar no passado e no futuro.
Não era a primeira vez que alguém ia até ao bosque pedir-lhe isto. Existia uma época em que fora um mestre muito conhecido e respeitado pela tradição. Aceitara vários discipulos e acreditara que o mundo mudaria na medida em que ele pudesse mudar aqueles que o cercavam. Mas cometera um erro. E os mestres da tradição não podem cometer erros.
- Não acha que é muito jovem?
- Tenho vinte e um anos - disse Brida - Se quisesse agora aprender ballet, já seria considerada demasiado velha."
Brida
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