45. O novo diário de Bridget Jones de Helen Fielding
Bridget Jones, ainda na casa dos trinta, ainda solteira, ainda em busca do auto-aperfeiçoamento físico e espiritual. Tão encantadora e insensata como sempre, continua a ser uma fumadora ávida e a recorrer ao Chardonnay nos momentos em que os seus acessos de arrebatado optimismo dão lugar às inevitáveis recessões de desencanto. Mark Darcy é, aparentemente, o homem perfeito; mas Brigdet não tem ainda a certeza de ser esta a “relação funcional com adulto responsável” que tanto deseja estabelecer. As constantes atribulações deste romance mantêm-na submersa nas agonias de uma solteirona – “Porque é que estas coisas me continuam a acontecer? Porquê? Porquê? PORQUÊ?”. O regresso muito aguardado desta anti-heroína, que encarna corajosamente os desejos e as ansiedades de muitas mulheres envolvidas no universo das relações amorosas neste fim de século. O mesmo olhar arguto, irónico e terno; o mesmo humor inspirado que fez de O Diário de Bridget Jones um sucesso à escala planetária. Helen Fielding mantém-se, indubitavelmente, à altura de todas as expectativas que criou nos leitores da sua primeira obra.
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